Quando está indicada a reposição hormonal existe uma escolha a ser feita: deverei usar comprimidos ou as formulações transdérmicas?
Os transdérmicos, sem dúvida!
A não ser que haja alguma impossibilidade, por alergias ou doenças de pele, as formulações transdérmicas são mais seguras e provocam menos efeitos indesejáveis, como náuseas.
Por que a reposição hormonal transdérmica é melhor?
Quando tomamos um comprimido com estrogênio, ele obrigatoriamente será absorvido pelo nosso intestino.
A terapia hormonal oral é opção para quem é alérgica à transdérmica.
No corpo humano, tudo o que é absorvido pelo intestino passa pelo fígado, antes de cair na circulação sanguínea. O objetivo disso é depurar as diversas substâncias que estão sendo absorvidas, evitando intoxicações.
No entanto, as altas concentrações de hormônios passando pelo fígado fazem com que sejam produzidas substâncias da coagulação, e, consequentemente, há um aumento no risco de trombose, infarto agudo do miocárdio e derrames cerebrais.
O uso do hormônio transdérmico pula a etapa do fígado, chamada de “primeira passagem hepática”.
O hormônio que atravessa a pele é absorvido lentamente pelos vasos sanguíneos, caindo na circulação sanguínea geral. Assim, o estrogênio tem seu efeito no corpo todo, sem que tenha uma alta concentração no fígado. Isso diminui a sobrecarga hepática e o risco de trombose.
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